O Brasil é um caos total. Aos red pill, que tal explicarem essa situação nos termos da sua ideologia de bosta? O primeiro caso é auto-explicativo. Já neste temos isso: A audiência de custódia do homem que atropelou e arrastou a ex-namorada por quase um quilômetro em Lucas do Rio Verde (MT) gerou revolta nacional ao expor, mais uma vez, a inversão de valores do sistema de Justiça brasileiro. A vítima, Bruna Aragão, 23 anos, teve as duas pernas amputadas e permanece internada na UTI em estado gravíssimo depois de ser atropelada e arrastada pelo ex-namorado por quase 1 km. Ela está entubada na UTI, lutando para sobreviver. Mas, na audiência de custódia, quem recebe cuidado, atenção e acolhimento é… o agressor. Logo na abertura, o juiz pergunta: “Você foi agredido pelos policiais?” “E como foi essa agressão?” A preocupação não é com a vítima mutilada. É com o “conforto” do preso. A promotora, em vez de citar a mulher que perdeu as duas pernas, faz questão de pedir: “Expedição de ofício à Corregedoria para apurar eventual excesso dos policiais.” Nenhum questionamento sobre a vítima. Nenhuma indignação. Nenhuma palavra sobre o crime brutal. Mas o agressor ganha espaço, voz, atenção e tratamento humanizado. Isso é o Brasil da audiência de custódia, onde o indivíduo que acabou de destruir a vida de uma mulher é tratado como alguém que precisa ser acolhido, ouvido, protegido - quase reconfortado. Enquanto isso, centenas de presos políticos seguem encarcerados sem terem cometido crime algum - cidadãos comuns condenados a 14, 15, 17 anos por narrativas fabricadas, processos de exceção e julgamentos que ignoram provas, direitos e garantias. O mesmo sistema que destrói a vida de inocentes é o que se apressa em proteger, humanizar e amparar quem mutila, arrasta e quase mata uma mulher. No Brasil atual, a Justiça virou paradoxal: pune inocentes e inocenta quem pratica barbáries.