A História da República Maçônica Brasileira: Uma Crítica em Três Eixos
O golpe da República Maçônica brasileira completa mais de 130 anos de fracassos e privilégios às oligarquias, cujos sectários permanecem, até hoje, temulentos por seus próprios vícios, pouco se importando com a nação. Desde que sua gula insaciável seja atendida, tudo e todos são postos a serviço de suas paixões.
E ao longo dessas décadas, o Brasil foi palco de sucessivas tentativas e experimentações republicanas cujo objetivo, claramente distópico, era restaurar o domínio senhorial e formas de opressão análogas à escravidão. Rever nossa história e presenciar os eventos atuais torna essa intenção evidente. A Coroa Brasileira desferiu um duro golpe aos republicanos e progressistas ao assinar a Lei Áurea — golpe do qual esses grupos ainda não se recuperaram até hoje.
“Se Deus existe, certamente é brasileiro.” Hoje, creio nesse bordão, por haver certo fundo de verdade nisso — talvez seja a única explicação plausível para tamanha incoerência: uma intervenção divina que impeça esses sectários de concretizarem sua tão almejada distopia. Loucamente em círculos, perseguindo seus próprios rabos, eles repetem sucessivos fracassos e mergulham o país no caos — mesmo detendo todo o poder nas mãos. Talvez, então, a mão invisível que os desorienta seja justamente a mesma a que nos protege — não da tirania, mas de sua encarnação mais absoluta e perversa.
Não pretendo me aprofundar demais — esta é somente uma introdução breve. Quero apresentar aqui um esquema que criei para me orientar na compreensão de nossa história republicana. Trata-se de uma periodização dividida em três grandes ciclos, cada qual marcado por características políticas, sociais e ideológicas que se repetem, ainda que sob diferentes roupagens.
1. República da Espada (1889–1930): Oligarquia, Coronelismo e Experimentações
A fase inicial da República, marcada pela substituição formal da Monarquia pelo novo regime, manteve as estruturas de poder nas mãos das elites regionais e dos militares, com governos provisórios e experimentações autoritárias.
2. República Varguista (1930–1945): Centralização do Poder, Industrialização e Estado Novo
Período de consolidação estatal, industrialização acelerada e personalização do poder sob a figura de Getúlio Vargas, culminando no autoritarismo do Estado Novo.
3. República Socialista (1946–2026): Ditadura Militar, Liberalismo Transnacional e Crises Permanentes
Fase marcada por tentativas democráticas frustradas, regimes de exceção, influência externa sobre as instituições e uma sucessão contínua de crises econômicas, políticas e morais.
Sim, eu sei: é uma visão bastante reducionista e existem ponderações. Mas organizei esses ciclos para destacar suas macrosemelhanças, para servirem como um norte geral. A partir deles, posso ir explorando os ciclos, eventos e períodos com maior profundidade. É uma simplificação macro, sim, mas útil para entender o todo antes de mergulhar nos detalhes.
A História se repete? Talvez. Mas seus fantasmas insistem em caminhar entre nós, sob novas máscaras e juramentos. De qualquer forma, está aí: tem me ajudado, espero que te ajude — ou não.
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