Eu poderia até concordar com esse cara, mas... aí seríamos 2 idiotas no Nostr. Com certeza esse aí assiste a Globo e seu cérebro vazio assimila todas as mentiras contadas. E não... não estou respondendo a ele, pois após este comentário, vou bloqueá-lo. Apenas quero expô-lo aos demais e sugerir que façam o mesmo, caso queiram.
Gott Des Krieges's avatar Gott Des Krieges
Jair Bolsonaro se apresenta como defensor da pátria, mas na realidade se revelou inimigo da própria democracia que finge proteger. Não é mera opinião: sua trajetória está marcada por ataques sistemáticos às instituições, afronta às liberdades democráticas e um discurso carregado de ódio, mentiras e manipulação. Chamá-lo de golpista não é exagero — é constatar a sua prática ao tentar desacreditar o sistema eleitoral apenas porque perdeu legitimamente as eleições de 2022. Insistiu em difundir a mentira de que vivíamos em uma ditadura, quando, na verdade, foi ele quem tentou subverter o Estado de direito ao flertar com conspirações, pedir apoio estrangeiro até dos Estados Unidos para questionar a soberania brasileira e demonstrar claramente sua disposição em sabotar a democracia. Seu comportamento não foi apenas retórica nociva: investigações apontam envolvimento em esquemas de corrupção, organização criminosa e até planejamento de violência contra ministros do STF, contra o presidente Lula e contra o próprio vice-presidente. Qualquer um que valorize a liberdade de expressão e a estabilidade democrática vê o absurdo de um ex-mandatário conspirar contra a vida de autoridades eleitas e, mais grave, contra a soberania nacional. No campo da saúde pública, sua responsabilidade é ainda mais assombrosa. Durante a pandemia da Covid-19, insistiu em espalhar negacionismo sobre as vacinas, desprezou a ciência e encorajou a população a se expor. Resultado? Centenas de milhares de mortes que poderiam ter sido evitadas. Um verdadeiro genocídio praticado pela negligência consciente, pela recusa em ouvir especialistas, pela opção deliberada de transformar dor em estratégia política. Não bastasse, construiu seu discurso sustentado em preconceitos: machismo escancarado, xenofobia, homofobia e uma visão de mundo onde a violência é apresentada como virtude. Alimentou ódio, desuniu o país e normalizou ataques à dignidade humana. Hoje, quem tentou colocar a democracia de joelhos se vê diante da própria justiça. Se a sentença lhe dá 27 anos e 3 meses de prisão, ainda parece pouco frente ao estrago que causou — tanto à vida dos que morreram sem vacina adequada, quanto à confiança do povo em suas instituições. E não é só ele: sua turma, cúmplice no projeto de destruição, deveria ter o mesmo destino. Não por vingança, mas por justiça, para sinalizar que nenhum homem, por mais que se esconda atrás de fake news ou símbolos patrióticos, está acima da lei e da vida do povo. A prisão de Bolsonaro e de seus cúmplices é mais que um ato jurídico: é uma afirmação de que o Brasil não aceita retroceder ao autoritarismo. Se ele quis fazer da mentira seu governo, que faça da cadeia sua morada. Porque a democracia, ainda que imperfeita, deve muito mais aos que a defendem do que a farsantes que, sob o pretexto de patriotismo, tentaram assassiná-la.
View quoted note →