Se olhar direito, talvez não seja o fim de tudo, mas o começo de algo novo. Se é bom ou ruim, eu não sei: O interessante é que, se o Lula cristalizar seu regime em 2026, já vai ser bem tarde pra isso. Ele já vai estar muito velho e desgastado politicamente pra manter o sistema de pé. Sem falar que daqui a pouco ele vai morrer, ele não anda bem da saúde e não há um substituto à sua altura na esquerda, nem com apoio popular e nem com apoio político no nível dele. Eles vão dar com a cara na parede depois que o Lula morrer e vão se ramificar com pouca força, mas não sei como vai acontecer. Ainda por cima, estamos afogados em crise econômica e excesso de impostos. Os regimes mais sólidos começam com melhoras econômicas e forte apoio popular, não o contrário. No mesmo passo esta o bolsonaro e o bolsonarismo. O cara foi um débil mental na política, mas culturalmente, ele reviveu a direita que tinha sido "morta" na queda do regime militar. Agora com a queda do bolsonarismo enquanto política personalista e eleitoreira, e sua reinvenção enquanto corrente idealista, muitos políticos abandonam o barco do clã Bolsonaro (sem precisar de um conflito direto com a família) e estabelecem mais faces para a direita, o que expande a nossa janela política com lideranças fortes, como o Nikolas Ferreira. Essas novas direitas vão brigar entre si e o MBL, que já tem objetivos traçados demais pra criar simbioses com as novas direitas, mas vão se unir de forma pragmática inevitavelmente.

Está tudo absolutamente acabado pra nóis, principalmente pra quem não tem dinheiro pra sair do Brasil.

Parabéns pra você que acreditou no Trump e nos EUA, "a sagrada terra da liberdade liberal libertinosa". Te fizeram de bobo e os EUA nos abandonou, assim como fazeram no Afeganistão. Agora o Trump tá ocupado demais pra pensar nisso, hoje tem festinha na ilha com o Bill Clinton.

Eu começei a entender o porque das reclamações sobre as distro arch. Tem problemas que não há formas de contornar, por mais que você tente. Principalmente quando o manjaro teve uma atualização grande. Eu tinha feito a minha música e fui editar ela no shotcut, deu um arquivo com defeito, com audio parcialmente danificado. Mesmo assim eu tentei ver o espectograma no spek, mas ele parou de funcionar com TODOS os tipos de audio, até os que eram bons. Daí eu achei que dava pra contornar isso editando no kdenlive, ele apresentava o mesmo problema do shotcut. Outro problema que deu foi o led que parou de ligar no meu teclado. Os camandos que eu usei pra tentar contornar isso fizeram o teclado piscar e se tornar inutilizável até que eu desligue o pc pelo botão e ligue de novo.

Infelizmente não deu. Era um samsung tab de 2013 e o hardware era ultra-velho. Não achei uma versão compatível do ubuntu touch pra isso, existem algumas formas não oficias pra encaixar um linux no tablet, mas tudo que eu pesquisei aponta instabilidade ou quebra completa do sistema, tornando o aparelho um peso de papel. Eu tentei alterar a ROM do tablet, mas o Heimdall não reconheceu o aparelho no terminal pra eu fazer a modificação. Eu tentei reformatar pelo android tools, porque o sistema se negava a resetar de formas normais, mas deu em nada também. View quoted note →

Acabei de achar um tablet com tela trincada no lixo, ele já veio sem senha e com carregador, funciona perfeitamente. Eu vou tentar mudar o OS do aparelho, provavelmente com o ubuntu adaptado pra tablets, e ver se tem como rodar o KDE com detecção de touch ativada.

No fundo, o grande problema do Brasil é a constituição de 88, o resto a gente concerta ou tolera com o passar das décadas.

Hm, hm. Melanzia.

Apesar de eu já ter criticado o MBL antes (e tive quase uma fixação nisso), eu tenho que reconhecer que o Arthur entendeu a dinâmica dos debates na era das redes sociais e dominou isso muito bem. Eu não estou falando de argumentos, não é isso que te faz vencer um debate nos dias de hoje. Eu falo de um jogo mental com o objetivo de se provar melhor que seu oponente com o uso das palavras, e se necessário, desmoralizar o oponente. Esse debate que ele teve recentemente com 20 bolsonaristas provou isso, ele dominou o ambiente se impondo o tempo inteiro, a pauta dos debates passou a ser irrelevante. O Arthur até identificou um vereador do PL, aparentemente um inimigo de longa data que chegou ali na maldade, e deu um jeito de chutar o cara dali (mesmo passando vergonha no processo). O Jones Manuel também é um cara que sabe dessa dinâmica de debate moderno e evita o Arthur por causa disso.

Quando o preço da batata doce aumenta: View quoted note →

Eu testei o Cosmic do Pop OS, ele é mais funcional que o Zorin e quase tudo se resolvia sem terminal (o que pra muitos é positivo, mas eu pessoalmente prefiro o terminal), mas nem se compara ao desempenho das distros Arch pra jogos. Sem falar que eu me acostumei com velocidade pra tudo, qualquer mínimo delay parecia uma eternidade. No The Finals, meu personagem dava passos sozinho, no Vermintide 2, o personagem parava do nada no meio da briga, no Zenless Zone Zero nem abria o jogo. Não sei como é a versão nova do cosmic, que ainda não lançou oficialmente mas dá pra instalar a ISO. Nenhuma distro Arch que eu testei até o momento dava isso, a pior foi só o Garuda, que dava tela preta na versão Mokka KDE quando eu testava o limite do sistema. Talvez seja por isso que a Steam Machine usa o Arch. Todos os testes foram nativos, sem usar VM.