O Nostr é mais saudável
Em 2023 foi publicada na revista Frontiers in Psychiatry um estudo entitulado: "Problematic Social Networking Site use — effects on mental health and the brain" sobre os efeitos nocivos do uso de redes sociais no cérebro.
Ler um resumo sobre este artigo me rendeu uma lembrança de um antigo protótipo de rede social lá no passado... se eu não me engano chamado "Populi".
Me veio à mente agora... quando criei uma conta naquela rede social; momentos depois eu já senti a necessidadede criar uma "vida" ali dentro, fui atrás conhecidos e desconhecidos... queria sinalizar com reações, bater papo usando a plataforma.
Curioso isso, parece que cria-se dentro da nossa mente uma necessidade desconhecida por engajamento, por interações com outras pessoas, necessidades que, se bem observarmos, não sentimos da mesma forma na vida real. Na vida real chegamos até a fugir de engajamento, mas dentro de plataformas de mensageria como Telegram e WhatsApp, ficamos mais propensos ao "diálogo" a sair escrevendo um monte, um monte de coisas que não falariamos em uma conversa cara a cara se tivéssemos a oportunidade.
Sobre isso, o artigo nos traz uma luz:
Trecho em inglês:
"The few brain imaging studies show some similarity between problematic SNS use and other addictions related to inhibitory-control mechanism, reduced gray matter volumes in the nucleus accumbens, amygdala, and the insula, suggesting rewarding effects of SNS use on the brain.”
Tradução:
"Os poucos estudos de neuroimagem mostram alguma similaridade entre o uso problemático de redes sociais e outras dependências relacionadas a mecanismos de controle inibitório, redução nos volumes de matéria cinzenta no núcleo accumbens, amígdala e ínsula, sugerindo efeitos recompensatórios do uso de redes sociais no cérebro.”
Porque acho soluções como o Nostr superiores?
As necessidades atuais de privacidade, liberdade e luta contra a censura trouxeram de volta a criação de soluções simples e seguras para troca de mensagens e interação humana via meios digitais. Sem toda aquela carga de euristicas e algoritmos presentes nas plataformas das big techs, aplicações como bitchat, Simplex, mensageiros e plataformas de redes sociais feitas usando o protocolo Nostr, nos dão as mesmas funcionalidades básicas que precisamos para continuarmos conectados mundialmente, mas livres dos recursos que viciaram e adoeceram pelo menos três gerações inteiras.
Eu uso o Nostr e outras soluções open-source, FOSS, focadas em resolver os problemas e não sinto que preciso estar aqui toda hora, pelo contrário, usar o Nostr me faz perceber que tenho uma vida fora da tela do meu celular.
As novas soluções baseadas em privacidade, liberdade e resistentes a censura trouxeram as redes sociais e serviços de mensageria de volta para o "lugar das ferramentas", um local do qual nunca deveriam ter saído.
