A única pessoa entre eu e você que parece ser socialista aqui, certamente não sou eu. A começar, eu não represento ninguém mais além de mim, e segundo, o libertarianismo se tiver um representante oficial, já deixou de ser libertário; Pra começar, Israel não foi fundado por um único tipo de pessoa, segundo, os árabes que viviam aqui venderam os territórios ao longo dos anos para os novos imigrantes, na sua maioria judeus, então comprar não é roubar, e muito foi pago para o Reino Unido também. Seu discurso é baseado na esquerda tradicional, onde acusam os judeus de serem o mal da humanidade, sua fala é bem específica, você diz que todos os que vieram para cá eram socialistas, comunistas e ateus, mas a realidade é que havia de tudo, até hoje existe de tudo aqui, existem judeus de esquerda, de direita, libertários (como eu) anarquistas e anarcocapitalistas, e para nós está tudo bem; mas para a esquerda mundial não está bem, isso é péssimo, logo você se utilizar dos jargões da esquerda, só mostra que você é mais um esquerdistas que se desencontrou do grupo e agora quer se fantasiar de libertário. Então vai para você uma coisa: Defesa da propriedade privada, defesa da vida e direito livre de expressar são fundamentais em Israel, mas não é em nenhum país árabe, sequer é no Brasil. E preconceito contra judeu é uma das obrigações dos esquerdistas. Sugestão, troque seu nick name para "Instituto Karl Marx".
Já te respondi de maneira mais rápida agora vamos aos detalhes para ficar claro e já começo te corrigindo no básico: libertários não têm representantes.
Isso faz parte da filosofia — rejeitamos autoridade política e hierarquia compulsória. Então ninguém “representa” os libertários, nem Rothbard, nem eu, nem você. O Murray Rothbard, a quem você diz representar, não “criou” o libertarianismo. Ele sistematizou ideias que já existiam desde Tucker, Spooner, Spencer, Mises e outros. Foi uma referência intelectual, não um “líder” ou “porta-voz”. Confundir influência com representação é um erro conceitual.
Sobre Israel, você misturou alguns fatos históricos com propaganda política, mas sim houve presença socialista no início do sionismo trabalhista, da mesma forma que existiam capitalistas industriais, anarquistas, libertários, etc... os kibbutzim eram anarquistas coletivistas; haviam muitos líderes eram seculares e outros eram religiosos; Mas reduzir toda a história de Israel a “comunistas ateus que roubaram território” é simplesmente falso.
A própria ONU propôs a partilha em 1947, os judeus aceitaram e os países árabes declararam guerra. Depois disso, todos os conflitos subsequentes envolveram guerras provocadas ou ampliadas por coalizões árabes. Chamar isso de “roubo” apaga 75 anos de história real, complexa e documentada.
Se quiser conversar seriamente sobre teoria libertária, história do Oriente Médio ou política, estou aqui. Se for pra baixar o nível com insulto pessoal, aí realmente não tem debate só barulho e isso é coisa de comuna, e eu não gosto mesmo de levar para este lado.
