image De início, o que me impressionou foi: é «Israque» a pronúncia correta, segundo a prefaciadora. (e eu dizendo errado desde sempre. foi malzaê) Vou me limitar a dois contos, para mim os mais paradigmáticos: O tragicômico «A live» me fez rir e me sentir culpado por rir (ok, conseguiu, cowboy). «Coabitáveis» é uma história tensa. Muito bons primeiros parágrafos aos quais voltei: os reli, depois mais uma vez. A «TV liga sozinha» no início do trecho e «o rádio bidirecional assume o protagonismo» ao final. Ambos indicativos do estado interior de Al-Durrah: A sua tragetória é recontada, a partir de uma cicatriz na sua perna, como uma sucessão de episódios cruentos envolvendo sua família, porém num tom distante, quase impessoal. Ele mesmo parece duvidar da causa que o move: «Não somos uma ameaça existencial». Fará o que deve ser feito como se fosse impelido por uma força externa que já nem reconhece. Não um autômato, mas próximo disso já. Divertido o livro. Mas achei «Eu, cowboy» mais autêntico que «Culpa».

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dá pra dizer que eu detesto 40% desse livro. mas, dos cinco que eu realmente gosto, tu pegou os dois do top3 (junto com o da alienação parental, que me custou um rio de lágrimas pra escrever). o resto foi encheção de linguiça pra cumprir tabela, mesmo, conto escrito com 21 anos etc. não à toa: só 200 exemplares, "edição p/ masoquista", rs. feliz com tua leitura, mr dan batsiq 👥