Vamos imaginar o seguinte cenário: Uma ou mais pessoas, criam um novo 'país', ou território autônomo, por secessão, ocupação de terra nullius ou criação de ilha artificial. Se tornando plenamente dono(s) dele... Mas se deseja criar uma sociedade nele, para criar meios de viver, comercializar e o tornar economicamente sustentável. Para isso, provavelmente atrairiam investimentos para gerar empresas e infraestutura, e pessoas, para o defender, construir e morar, mas tudo sob contrato, assegurado por partes independentes. Mas tem uma coisa que me faz pensar... Certamente, o dono, ou donos, originais prefeririam sustentar isso por aluguéis ou taxas de concessão de propriedade, pois é um retono mais regular e firmado, mas isso poderia se tornar algo muito parecido com impostos, embora voluntário, por um contrato previamente concordado.

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L l@zaps.lol 1 month ago
eu estava refletindo esses dias sobre, a possibilidade do estado tornar o contrato social voluntário, e permitir a criação de cidades ou estados autônomos dentro do território, isso incentivaria a concorrência entre essas cidades ou estados, e a criação de outras formas de jurisdição, já que basta apenas um grupo de indivíduos não gostar do estado vigente para criar um novo
Não vi nenhum filme, mas imagino que você esteja falando de waterworld 😅 A minha referência é o próprio pessoal do Seastead Institute, que tem casas flutuantes mais especificas, e o pessoal de Liberland, que tem um yatchwouse, já que não conseguem permanecer em terra.
Alguns países meio que dão direito a secessão, como Liechtenstein e se não me engano a Noruega, mas se me lembro bem não é tão simples, tem poréns e a população não compreende a importância e nem busca por isso.
Já assisti, mas não pensei nele. Até porque não daria pra repetir o que foi feito...
Nos dois, creio que precisaria ao menos de uma grande quantidade de pessoas para votar na secessão. O houve na Noruega foi só o projeto Liberstad, mas não foi muito a frente. E no caso de Liechtenstein, eles sequer quiseram votar para deixar de ter um rei (ele sairia e levaria muito dinheiro dele com ele também).
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LuisSP 1 month ago
mais simples imaginar um condominio isolado em um 'failed country' que não incomoda quase nada e nao consegue impedir comercio direto com o exterior. os admins do condominio tambem teriam uma vida mais facil com taxas fixas e compulsorias, por m2 e/ou per capita, pra poder se planejar e precisar se justificar so qdo precisar subir. a alternativa seria total transparencia, todo mes rateando as despesas: + trabalho contabil, + dificil de planejar, e inutil se ninguem presta atencao com realismo e ou so paga, ou so reclama. eh bom diferenciar taxa (paga por servico prestado objetivo) de imposto (paga pra sustentar a casta de governo em geral).
Talvez possa ser realizável em locais mais remotos, onde não valha a pena o Estado chegar, principalmente em alguma fronteira 🤔 Mas isso também causa problemas, pois, para isso, se tenderia a se afastar muito de outras populações e também do acesso fácil a recursos. O que torna tudo muito caro...
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LuisSP 1 month ago
o mesmo vale para um pais. so que um condominio em algum pais reconhecido eh mais facil de imaginar, com menos variaveis e implicacoes. Imagine um acordo: com o Iemem pra ocupar uma pontinha de socotra mediante leasing de 100 anos estilo HK, passam navios pra todo lugar. com o sheik de um dos outros emirados "pobres" do UAE, liberando uma ilha 'sharia-free' pra galera, perto de dubai. com o Kim Chubby Il pra leasing de uma ilha dele perto da Coreia do Sul, quase sem permissao de contato com a Coreia do Norte, mas podendo viagem/comercio com a Coreia do Sul. Uma relacao parecida com a China x HK no sec XX. nada disso eh factivel, apenas menos doido e mais facil de imaginar alguns milhares de pessoas ali do que um micro-país real.