Concordo q é uma questão de ética, a vida do bb vale mais que "suas emoções" pelo cadáver. Sempre q se trata da vida de um humano inocente a ética se envolve.
"Muito provavelmente" não é suficiente para justificar um homicídio.
Quanto aos "direitos dos cadáveres" isso é mais uma questão moral, não ética. Nem no PNA nem no cristianismo um cadáver é visto como uma pessoa com direitos, daí vc teria q elaborar esse seu modelo de código moral.
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Apesar de discordar, não vou entrar na discussão de ser favorável ou não ao aborto.
Mas fato é, mesmo sem realizar o aborto, o feto não sobrevive sem toda intervenção que está sendo feita, e se o bebê sobreviver já é algo improvável, viver saudável é muito menos.
O hospital e o Estado, claro, não irão prestar nenhuma assistência nesse caso, a familia teria que se virar também.
Fora que, essa decisão foi do hospital, a lei não exige que o bebê e o cadáver sejam mantidos nessa situação, desligar os aparelhos não configuraria aborto.
Para mim, a chance mínima de um amontoado de células incapaz de sobreviver por sí mesmo passar a ser capaz, não justifica tratar um corpo como encubadora humana, causando sofrimento para familia, e muito provavelmente para a o bebê, no mínimo caso de sobrevivência.