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“Há o que a boca diz e há o que o coração sente. Minha boca diz o que todos neste momento dizem - mas meu coração e talvez o de São Paulo inteiro sente o que estará escrito nas seguintes anexas... Estamos em plena guerra de independência, disfarçada de guerra "constitucionalista" [...] Não se deixem embalar pelas idéias sentimentais de "brasilidade", irmandade ou outras sonoridades.” – Carta e manifesto de Monteiro Lobato dirigida ao secretário da segurança pública do governo revoltoso de São Paulo, no dia 10 de agosto, 1932. "O Dilema é sério. Ou São Paulo desarma a União e arma-se a si próprio, de modo a dirigir doravante a política nacional a seu talento e em seu proveito, ou separa-se. Continuar como até aqui, a contribuir com setecentos mil contos por um ano para a manutenção do monstruoso parasitismo burocrático e militarístico do Rio de Janeiro – cuja função primordial é agredir e sabotar São Paulo – Corresponde a suicídio por imbecilidade..." – Monteiro Lobato, a integra da carta se encontra no livro "1932 – A guerra paulista" de Hélio Silva. “A história paulista é rica e muito bonita – temos nossos próprios heróis, nossas façanhas, nossas conquistas e isso gera orgulho. Um orgulho de ser paulista que é perigoso aos olhos de muitos de fora de São Paulo...” – Monteiro Lobato.