E se a terra estiver parada no centro do univerdo, hein? HEIN??
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Replies (12)
Hmm. E se a nossa galáxia tivesse sido formada nos gases de um peido de algum gigantesco organismo espacial?
Tipo aqueles luminosos esquisitos que vivem nas profundezas dos mares.
Esses organismos espaciais provavelmente se parecem com alguns aglomerados de estrelas. Que tal? Estou "alta" o suficiente? E hoje é apenas segunda. Fins de semana tenho teorias mais malucas ainda...
Acho que é isso que o Robert Sungenis defende nos seus livros e filmes, não?
Yes. O professor Wolfgang Smith também era dessa opinião
Disso não sabia. Tese curiosa, no mínimo. Cheguei a ler umas 10 páginas dos calhamaços do R.S., mas acho que perdi os arquivos.
A argumentação deles é bem convincente. Sou inclinado a essa posição também.
Segundo o modelo cosmológico mais aceito atualmente, o universo não tem um centro, é como imaginar que ele é uma casca esférica sem recheio, como um balão em processo de inflação, todas as regiões se ampliaram uniformemente sem nenhum ponto de referêncial, sem centro.
Portanto, o 'centro' só existiria se considerar ele em 4d, com a dimensão tempo, pois assim o núcleo da 'casca' atual seria o passado em que o universo surgiu, o 'ponto' em que tudo estava concentrado, a chamada singularidade primordial.
Pois é. Ainda estou esperando um fdp me explicar isso concretamente, sem pura matemática. Na filosofia da natureza tradicional, não existem mais de 3 dimensões espaciais, e mesmo nos modelos modernos, essas dimensões são adicionadas de forma puramente matemática, sem referência à realidade concreta. Os modelos modernos não são ontológicos, mas puramente abstratos. Já vi uma vez falarem de o universo ter uma geometria não euclidiana mesmo mantendo 3 dimensõs, mas ainda não faz sentido pra mim.
São 3 espaciais e 1 temporal. A dimensão no sentido matemático é uma métrica de deslocamento, ou seja, tudo se desloca no espaço 3D e no tempo. É como nos dados da filmagem uma "câmera 3d" existe tanto cima-baixo, direita-esquerda e frente-fundo, como nos quadros da filmagem: começo-fim.
E os modelos são matemáticos porque estamos no ramo da objetividade e sem tantos dados de sensores que possam comprovar as coisas diretamente. Mesmo assim só com modelos matemáticos os buracos negros puderam ser provados muito antes de serem 'fotografados'.
Fora que a filosofia não alcança bem o ramo a posteriori do saber, da experiência empírica e do desenvolvimento de modelos e tecnologias. Para isso a matemática é necessária.
Isso é um modelo matemático abstrato para fins de cálculo e medição. Não explica a ontologia do tempo e do espaço. Isso está consagrado desde Aristóteles e em toda a tradição filosófica. O tempo e o espaço são entes de razão. O espaço nada mais é do que a extensão dos corpos, e o tempo nada mais é do que o movimento dos corpos. Não há um tempo-espaço que exista por si mesmo onde se pode "colocar corpos". O tempo e o espaço só existem em função mesmo dos corpos.
O que é o "ramo a posteriori" do saber? A tecnologia e a ciência são coisas muito distintas, e a ciência e a dita ciência experimental ou empírica são também conceitos difetentes.
A matemática é um instrumento abstrato de aproximação e de precisão sobre objetos físicos, não foi dito sobre a exclusão dos corpos na modelagem matemática.
Inclusive, até o modelo que aponta a expansão do universo se baseia na mudança de cor de objetos no espaço, como ocorre no efeito Doppler com o som...
Por isso a filosofia é limitada nesse aspecto, você não consegue medir, modelar e recriar esse tipo de cenário com filosofia, por isso se usa a matemática, que tanto é usada para desenvolver as tecnologias de sensoriamento, a modelagem dos dados e a dedução das fórmulas. Até por isso citei a ciência e a tecnologia juntas.
Nada do que você está descrevendo faz em termos práticos um sensor funcionar, imagens serem limpas de ruídos e fórmulas / modelos serem aprimorados para haver mais precisão (como na física teórica). Sei bem disso porque já trabalhei com tecnologias de sensoriamento, que também é uma ciência.
Sim, não descreve os detalhes. Mas a filosofia dá o panorama geral e em partes os limites ontológicos. A matemática como que "apara" os detalhes. A física quântica, por exemplo, é uma das áreas mais precisas da ciência moderna, matematicamente falando, e mesmo assim, não se sabe exatamente o que é aquilo tudo. Vem o Wolfgang Smith e descreve o fenômeno filosoficamente, e diz "o que é" o objeto da física quântica (recomendo muito a obra dele, especialmente o Enigma Quântico para entender esse tema). Assim, o cientista pode saber "o que é" que ele está medindo e descrevendo matematicamente. Da mesma forma a cosmologia, que precisa saber o que é tempo e espaço enquanto conceitos filosóficos para depois poder descrever matematicamente o comportamento dos corpos no tempo e no espaço.
Acontece que a descrição matemática, por não fornecer o "o que é", pode descrever tudo perfeitamente sem fazer idéia do que é realmente o objeto, ou pior, tendo uma idéia totalmente errada. Por isso a filosofia e a metafísica precisam sempre estar na base das ciências experimentais, caso contrário o cientista pode cair no erro de achar que o experimento empírico e a abstração matemátoca podem descrever o objeto essencialmente.
É, vocês fumam maconha pra caralho.